Aninha
Fui ao cinema assistir mulher invisível – uma comediazinha romântica que sutilmente traz a tona algumas lições sobre relacionamento.

Passamos a vida buscando o ideal: emprego ideal, beleza ideal, corpo ideal, dinheiro ideal, e principalmente o parceiro ideal. Mas será que estamos no caminho certo? Será que o IDEAL e o REAL podem ser amigos?

Particularmente tenho minhas dúvidas, mas algo é bem certo: não somos perfeitos e não podemos exigir isso dos outros e das coisas. Temos qualidades e defeitos, todos tem, o importante é saber que cada um tem os seus defeitos e as suas qualidades.

Na adolescência somos levados a acreditar na idéia de alma gêmea, buscamos alguém bem parecido conosco, que goste das mesmas coisas, faça as mesmas coisas, tenha os mesmos hobbies e valores.

Com o tempo percebemos que esta alma gêmea só existe em nossa imaginação, e assim como no filme que assisti, precisamos nos livrar deste “fantasma” ideal e passamos a procurar alguém que nos complete. Claro que com algumas coisas em comum, outras extremamente iguais, mas basicamente o importante mesmo é encontrar alguém que nos complete, com os mesmos valores essenciais. Quase a cara metade.

Sabe, é como o leite, que melhora muito com o chocolate, ou como diz a música do teatro mágico:

“Como arroz e feijão,
a perfeita combinação
soma de duas metades.”

Sejamos mais reais e autênticos, mais lutadores que sonhadores; vamos assumir que também somos só metade.